Pesquisa científica e clínica
para a síndrome de Angelman
para a síndrome de Angelman
Atualmente, há 27 programas de pesquisa. Os maiores financiadores são Organizações de pacientes globais como a FAST, a ASF e a ASA.
Destes programas 4 já encontram-se em fase de pesquisa clínica (estudo da droga experimental em humanos):
2 que usam uma estratégia de modificação da doença pela técnica ASO, e
2 que têm como alvo os efeitos decorrentes do gene não funcional.
Fase Pré-Clínica
Refere-se a qualquer pesquisa investigando uma abordagem terapêutica potencial antes de estudos clínicos em humanos.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.Habilitação para Investigação de Medicamento Experimental
Os estudos de habilitação de IND (Investigational New Drug) são pesquisas pré-clínicas essenciais no desenvolvimento de novos medicamentos. Eles visam fornecer dados de segurança e eficácia necessários para solicitar a aprovação de um ensaio clínico em humanos junto às autoridades regulatórias, como a FDA nos Estados Unidos. Esses estudos incluem testes laboratoriais e em modelos animais para avaliar a toxicidade, farmacocinética e outros aspectos cruciais do candidato a medicamento. É um passo fundamental e anterior aos estudos clínicos em humanos.
Estudos Clínicos
Um ensaio clínico é um estudo de pesquisa prospectivo, geralmente realizado em participantes humanos, projetado para responder a questões médicas específicas. Isso inclui ensaios clínicos para avaliar a segurança, eficácia e possíveis efeitos colaterais de qualquer forma de medicamento em humanos ou estudos de observação para avaliar a função dos indivíduos ao longo do tempo (ex.: estudo de história natural via NHS).
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.Pilar 1
Pilar do roteiro estratégico da FAST, que foca em substituir a cópia materna ausente ou não funcional do gene ou proteína UBE3A nos neurônios do cérebro. Isso inclui plataformas terapêuticas como AAV-GT, HSC-GT, ERT, etc.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.Pilar 2
Pilar do roteiro estratégico da FAST, que foca em ativar a cópia silenciosa do gene UBE3A paterno nos neurônios. Isso inclui abordagens terapêuticas como ASOs, CRISPR, ATF-ZF, miRNA, etc.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.Pilar 3
Pilar do roteiro estratégico da FAST, que foca em diferentes vias moleculares e proteínas impactadas pela proteína UBE3A ausente. Esses medicamentos geralmente têm como objetivo melhorar a comunicação dos neurônios na sinapse (junção entre dois neurônios) e são conhecidos como alvos a jusante.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.Adeno-Associated Virus - Gene Therapy (AAV-GT)
Vírus Adenoassociado - Terapia Gênica (AAV-GT)
Uma abordagem terapêutica onde uma cópia saudável de um gene, transportada por um vírus Adenoassociado (AAV), é usada para atingir um órgão-alvo. Isso é mais comumente administrado in vivo (dentro do corpo). Para a síndrome de Angelman (SA), a cópia saudável do gene UBE3A não funcional ou ausente é embalada dentro do AAV e injetada no fluido que envolve o cérebro, chamado fluido cerebroespinhal (CSF). Uma vez no fluido, o vírus e o gene podem alcançar células importantes do cérebro, chamadas neurônios, e substituir a cópia não funcional ou ausente do gene.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
Antisense Oligonucleotides (ASO)
Oligonucleotídeos Antissenso (ASO)
Uma abordagem terapêutica que utiliza moléculas modificadas de RNA ou DNA que se ligam ao RNA do UBE3A-ATS (transcrito antissenso UBE3A). O UBE3A-ATS é responsável por silenciar a cópia paterna do gene UBE3A por meio de um processo chamado impressão genômica. Ao se ligar ao transcrito antissenso alvo, o ASO impede que o UBE3A-ATS silencie a expressão do gene UBE3A paterno.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
Artificial Transcription Factors/Zinc Fingers (ATF-ZF)
Fatores de Transcrição Artificiais/Dedos de Zinco (ATF-ZF)
Uma abordagem terapêutica que consiste no uso de proteínas projetadas para regular a expressão gênica de forma altamente específica. Elas são construídas para se ligar a sequências específicas de DNA e ativar ou reprimir a expressão de genes-alvo. Os ATF-ZF podem se ligar ao UBE3A-ATS e prevenir o silenciamento da cópia paterna do gene UBE3A.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
Brain-Derived Neurotrophic Factor (BDNF)
Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro
Uma proteína conhecida por ser reduzida em SA que desempenha um papel crucial na função sináptica e é essencial para o processo de aprendizagem e memória. O BDNF exerce seus efeitos ligando-se a receptores específicos na superfície de neurônios, principalmente o receptor TrkB (Tirosina quinase B). O receptor BDNF-TrkB representa um alvo terapêutico importante.
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Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats (CRISPR)
Repetições Palindrômicas Curtas Regularmente Interespaçadas
Uma ferramenta de edição genética que utiliza uma RNA-guia (gRNA) para reconhecer uma seção específica de DNA ou RNA e direcionar uma enzima (nuclease) para cortar uma seção específica no DNA ou RNA. Projetar um CRISPR que afete o UBE3A-ATS poderia potencialmente permitir que o gene paterno UBE3A fosse ativado. Também pode ser usado para editar uma mutação em um gene, conhecido como edição de bases.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
CRISPRa or CRISPR-activation
CRISPRa ou CRISPR-ativação
Uma tecnologia de modulação genética que utiliza uma proteína Cas9 desativada (sem nuclease) que se liga à região genômica alvo com a mesma eficiência que a Cas9, mas não corta o DNA e, em vez disso, pode exercer um controle transcricional direto mediado por RNA do gene alvo com o objetivo de aumentar a expressão de um gene específico.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats (CRISPR)
Repetições Palindrômicas Curtas Regularmente Interespaçadas
Uma ferramenta de edição genética que utiliza uma RNA-guia (gRNA) para reconhecer uma seção específica de DNA ou RNA e direcionar uma enzima (nuclease) para cortar uma seção específica no DNA ou RNA. Projetar um CRISPR que afete o UBE3A-ATS poderia potencialmente permitir que o gene paterno UBE3A fosse ativado. Também pode ser usado para editar uma mutação em um gene, conhecido como edição de bases.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
CRISPRa or CRISPR-activation
CRISPRa ou CRISPR-ativação
Uma tecnologia de modulação genética que utiliza uma proteína Cas9 desativada (sem nuclease) que se liga à região genômica alvo com a mesma eficiência que a Cas9, mas não corta o DNA e, em vez disso, pode exercer um controle transcricional direto mediado por RNA do gene alvo com o objetivo de aumentar a expressão de um gene específico.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
Downstream Targets
Alvos a Jusante
Uma abordagem terapêutica na síndrome de Angelman que foca em diferentes vias moleculares e proteínas afetadas pelo gene UBE3A ausente ou não funcional.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
Enzyme Replacement Therapy (ERT)
Terapia de Reposição Enzimática (ERT)
Uma abordagem terapêutica que substitui a proteína UBE3A ausente ou não funcional no cérebro.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
Gene/RNA Editing
Edição de Gene/RNA
Uma tecnologia que permite alterar ou editar partes do genoma, seja no DNA ou RNA. Isso pode ser usado para criar ferramentas que imitam distúrbios genéticos (por exemplo, para criar um modelo animal ou celular) ou potencialmente para corrigir certos distúrbios genéticos. A edição genética resulta na remoção do DNA ou RNA existente ou na inserção ou substituição de DNA ou RNA.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
Gene Therapy (GT)
Terapia Gênica (GT)
Uma abordagem terapêutica que envolve a introdução, modificação ou substituição de genes específicos dentro de células-alvo com o objetivo de corrigir ou aliviar uma condição causada por genes ausentes ou não funcionais.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
Hematopoietic Stem Cell – Gene Therapy (HSC-GT)
Célula-Tronco Hematopoiética – Terapia Gênica (HSC-GT)
Uma abordagem terapêutica em que células-tronco da medula óssea do próprio indivíduo são removidas de seu corpo, modificadas ex vivo (fora do corpo) e retornadas ao corpo com uma cópia substituída do gene ausente ou não funcional (UBE3A neste caso). Depois que as células-tronco são injetadas de volta no indivíduo, elas vão para a medula óssea para crescer e repovoar. O objetivo é que essas células forneçam continuamente ao corpo uma versão saudável do gene. Essas células podem cruzar do sangue para o cérebro, o que é chamado de cruzar a barreira hematoencefálica. Depois que cruzam a barreira hematoencefálica, tornam-se um tipo celular chamado micróglia e secretam a proteína UBE3A em todo o cérebro para que os neurônios a utilizem.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
Short-hairpin RNA/micro-RNA (shRNA/miRNA)
Esta abordagem terapêutica utiliza fragmentos específicos de RNA, chamados micro-RNA, que são entregues ao cérebro por meio de um vírus AAV. Esses RNAs são projetados para se ligar ao UBE3A-ATS e ativar a cópia paterna silenciosa do gene UBE3A nos neurônios.
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Small Molecule
Molécula Pequena
Um composto de baixo peso molecular, pequeno o suficiente para penetrar em tecidos, entrar em células e interagir com alvos biológicos específicos. Na SA, moléculas pequenas podem ser desenvolvidas para funcionar como medicamentos, modulando vias bioquímicas, inibindo ou ativando proteínas específicas ou alterando processos celulares que se mostraram alterados nos neurônios de SA. Esses alvos podem ser proteínas, DNA, RNA ou o ATS.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.---
Vector
Vetor
Um sistema ou transportador usado para levar agentes terapêuticos, como terapias genéticas, vacinas ou outros tratamentos médicos, até o alvo desejado dentro do corpo de um paciente. Exemplos incluem vetores virais, como o Vetor de Vírus Adenoassociado ou Vetor Lentiviral.
Fonte: FAST, 2024. Tradução livre GAMAS.Jennifer Panagoulias
Co-diretora A-BOM
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Para as informações mais atualizadas sobre o estudo clínico acesse: https://clinicaltrials.gov/study/NCT04259281
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Para as informações mais atualizadas sobre o estudo clínico acesse: https://clinicaltrials.gov/study/NCT05127226
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